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Valentine's Day - A história

| 14 de fev. de 2016
O dia 14 de fevereiro marca o Valentine’s Day, o dia dos namorados, para boa parte do mundo. Antes de envolver chocolates, cartões com mensagens fofas ou flores e, com sorte, muito amor, sua história teve origem no Império Romano. Na época, o general Cláudio II havia proibido o casamento durante as guerras porque ele acreditava que solteiros eram soldados melhores. Foi aí que o bispo Valentim resolveu dar uma mão aos apaixonados. Ele burlou a norma e ajudou os casais unindo-os em matrimônio.

O santo foi descoberto e condenado à morte. A história dá conta de que, enquanto estava preso, recebeu diversas cartas de jovens que afirmavam ainda acreditar no amor. Encarcerado, ele acabou se apaixonando pela filha cega de um dos guardas da prisão. Antes de morrer, ele teria devolvido a visão a ela de forma milagrosa.

Valentim foi morto em 14 de fevereiro e reconhecido como mártir pela Igreja Católica. Curiosamente, este dia marcava a véspera da “Lupercália”. Ela nada mais era do que a celebração, na Roma Antiga, de Juno – deusa da fertilidade – e Pan – da natureza. Um dos estranhos ritos de passagem da festa era o da fertilidade, onde sacerdotes passavam pela cidade batendo em mulheres com couro de cabra para garantir – não se sabe ao certo qual a relação entre uma coisa e outra – a fecundidade delas.

O dia 14, acredite se quiser, também tinha outro aspecto romântico atrelado: na Idade Média, dizia-se que era a data do primeiro acasalamento dos pássaros. Por isso, os casais apaixonados costumavam deixar mensagens nas portas dos amados.

No Brasil, o motivo pelo qual o dia dos namorados é comemorado em 12 de junho é bem menos sentimental (ou bizarro). Para alavancar as vendas do mês, o publicitário João Dória lançou uma campanha em parceria com a Confederação de Comércio de São Paulo, com o slogan: “Não só de beijos vive o amor”. Até 1949, não existia essa comemoração por aqui.

Mesmo assim, a escolha não foi totalmente aleatória: ela marca a véspera do dia de Santo Antônio, o famoso frei português que ganhou fama de “casamenteiro”.


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